quarta-feira, janeiro 24, 2007

Carolina e o seu sonho


Era uma vez uma menina muito pequenina, que tinha apenas cinco anos, chamada Carolina.
Carolina tinha vindo do Pólo Norte, que era a sua terra natal.
Agora que era mais «velhinha», queria ir ajudar o Pai Natal, ser o seu duende e depois uma Mãe Natal. Queria fazer chorar de alegria as crianças de todo o mundo.
A mãe de Carolina já tinha sido ajudante do Pai Natal, mas teve um grave acidente, que provocou a sua morte.
Agora, Carolina vivia com o seu pai, Alberto, e com a sua madrasta, Henriqueta.
Henriqueta não sabia que Carolina tinha poderes mágicos, poderes esses que viriam consoante a necessidade, como sempre lhe dissera a mãe.
Para que Carolina não saísse de casa, Alberto trancava-a no sótão.
Nesse Inverno, no Pólo Norte, estava muito frio e o Pai Natal ficou com uma grande constipação.
Durante a noite, de vinte e três para vinte e quatro de Dezembro, Carolina teve um sonho. Esse dizia que a menina tinha de levar ao Pai Natal a poção secreta, escondida num baú, junto das recordações de sua mãe.
Carolina voaria pelos céus gélidos do Pólo Norte, até chegar ao esconderijo do Pai Natal, uma casinha no meio da neve.
De manhãzinha, Carolina acordou com a cabeça meia tonta, ainda a pensar naquele sonho. Vestiu-se à pressa para ir verificar o que havia no baú da mãe. Carolina sentia-se normalíssima e viu que não tinha poderes.
Entrou no quarto e lá estava o baú totalmente fechado. Quando chegou perto dele abriu-se como se de magia se tratasse. Retirou a poção que tinha visualizado no sonho. Mas não foi só, retirou também umas asinhas que se colocaram sozinhas nas costas.
Saiu pela janela do quarto de sua mãe e, de repente, começou a voar pelos céus límpidos.
Ao fim de algum tempo, o céu começou a escurecer. E eis que uma grande tempestade de neve se desencadeou. Um escudo protector surgiu à volta da menina, o que fez com que ela estivesse protegida da tempestade.
Chegou ao pé de um grande monte coberto de neve. Carolina, parou. Ela viu-se obrigada a dizer umas palavras mágicas. Toda aquela neve começou a cair e de dentro da casinha surgiu uma voz:
— Quem é? – disse uma voz meia rouca.
— É a Carolina, vim entregar-lhe a cura para a sua constipação – respondeu Carolina, que já tinha reconhecido o Pai Natal
— AHHCHIMM!!!!!! Ah!, és a filha da minha antiga ajudante. – constatou o Pai Natal.
— Como é que sabe? – interrogou Carolina.
— Fui eu que mandei os anjinhos avisarem-te no teu sonho! Mas, entra, aí está frio! – disse o Pai Natal.
Carolina entrou, despachou-se a entregar a poção ao Pai Natal. Ele ficou bom instantaneamente.
Pai Natal e Carolina ficaram felicíssimos, pois assim já podiam fazer sorrir as crianças, ao distribuírem os presentes.
Carolina ajudou o Pai Natal a arrumar os presentes no saco.
O Pai Natal pegou nas renas e foi pelo mundo fora entregando as prendas às crianças.
Todas elas sorriam de contentamento e de alegria.
O Pai Natal ficou muito satisfeito ao ver a felicidade das crianças.
Embora Carolina não tivesse ido com o Pai Natal, sentiu-se realizada por ter ajudado a salvar este Natal.
Assim Carolina realizou o seu sonho de ser mãe Natal, ajudando todos os anos as crianças a sorrir.

Rodrigo Coelho Almeida
7ºB, Nº17

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